terça-feira, 27 de novembro de 2007

Grecia








A Grécia é um dos poucos países do mundo onde se encontra um pouco de cada um desses ingredientes. Há história, monumentos, praias desertas e estruturadas, montanhas, muitas atividades esportivas, bons restaurantes e uma vida noturna intensa.

Os museus, como o Arqueológico de Atenas, possuem obras de valor histórico inestimável; os monumentos com as quais nos deparamos, a cada esquina, em todos os locais são fascinantes; as cidades medievais, como Monemvasia e Rodes, nos contam a história de nossa civilização; os diversos castelos e mosteiros seculares, como em Monte Athos e Patmos, nos induzem e refletir; a sensação de pisar em Olympia nos transporta aos primeiros Jogos Olímpicos.

Todo esse patrimônio confere à Grécia uma conotação cultural incomparável.

Some-se ao lado histórico uma vida noturna agitadíssima em Atenas, Thessaloniki e em algumas ilhas, como Mykonos e Ios; aos cassinos de Corfu ou Rodes; aos espetáculos fantásticos, como os do Festival Ateniense no Teatro Herodion, na Acrópole, em Atenas, e no teatro de Epidauros, no Peloponeso, com apresentações ao ar livre de orquestras e balés de renome internacional, além dos inúmeros shows com cantores populares gregos que acontecem diariamente em grandes casas noturnas (que também funcionam a céu aberto no verão), tanto na região da praia em Atenas como em Thessaloniki.

Acrescente ainda a possibilidade de estar em um dos lugares mais lindos e românticos do mundo, Santorini, uma ilha de onde pode-se admirar de cima de uma cratera vulcânica todo o azul do Egeu em meio a casinhas brancas que comportam bares, restaurantes e hotéis dos mais charmosos.

O território grego inteiro é menor do que o Estado do Paraná, entretanto seu litoral tem mais de 15.000 quilômetros de costa, duas vezes mais que todo o litoral brasileiro; e ainda, nenhuma parte do país fica a mais de 100 quilômetros do mar, facilitando, de onde estiver, o contato com as praias espalhadas pelas diversas ilhas e continente, tendo como musa para os olhos a imensidão do mar de um azul profundo e único.



Se sua preferência fôr curtir os lugarejos de montanhas os encontrará, principalmente, no continente com lindas paisagens de cachoeiras, lagos e flores em pequenos vilarejos típicos, muitos transformados em estações de esqui, no inverno.

Assim, onde estiver na Grécia, o turista poderá praticar seu esporte favorito, mergulhar em águas marinhas cristalinas ou aproveitar as delícias da região montanhosa, sem que tenha que percorrer longas distãncias.

Em todo o país, existe uma enorme variedade de flores que brotam por todos os cantos e exalam um perfume perceptível à distância (acredito que tudo na Grécia parece cheirar muito mais que em outras partes do mundo, desde as flores até os alimentos). No continente ou nas ilhas, o pôr-do-sol e a lua cheia são espetáculos de rara beleza. É fácil imaginar que os astros estão mais próximos da Grécia do que de qualquer outro lugar do planeta, tal a grandeza que assumem.

Associe a este ambiente contagiante a música grega, com sua infinita variedade de ritmos, as diversas danças com trajes típicos maravilhosos e a alegria de um povo que reconhece no turismo sua maior fonte de renda e, portanto, oferece um tratamento exemplar, além de sua simpatia peculiar.

A gastronomia também é um dos motivos de viagem para o gourmands do mundo todo. Portanto, desfrute a deliciosa culinária grega, especialmente a carne de carneiro, peixes e frutos do mar, das bebidas muito saborosas e os cada vez melhores vinhos gregos.



Uma viagem à Grécia significa apurar os seus órgãos dos sentidos : seus olhos registrarão paisagens das mais fascinantes do mundo, seu olfato jamais esquecerá os deliciosos cheiros que as flores e os alimentos exalam a cada esquina, seu paladar se aguçará com a saudável culinária mediterrânea, seus ouvidos gravarão o som do bouzuki (pronuncia-se buzuqui) e das deliciosas melodias gregas e seu tato trará, no retorno ao seu país, todo o carinho que o povo grego certamente terá oferecido.

Não foram poucos os turistas, de diversas partes do mundo, que encontrei em minhas andanças, que anualmente se alojam em alguma ilha grega e por lá ficam durante todo o verão. Ano a ano retornam ao mesmo local. Falam um pouco de grego, apreciam a gastronomia, dançam com desenvoltura a música grega e não passam mais férias em outros locais.

Seja qual for o tipo de turismo que você goste de fazer em suas férias, a Grécia tem sempre muito a oferecer. E o que é melhor, com um custo-benefício muito interessante, visto que ainda é um dos países mais baratos da Europa. Portanto, acorde sem horário estipulado, delicie-se com um café da manhã completo; relaxe seu corpo ao sol e seus olhos no azul profundo dos mares gregos ou visite um dos tantos lugares históricos e/ou sagrados ; no final da tarde, saboreie mezédes com ouzo assistindo ao sol se pôr no horizonte à sua frente, num espetáculo de cores no céu e no mar. E depois saia para aproveitar a animada vida noturna. Tudo bem vagarosamente, como requerem os dias de descanso.

Por essas e outras tantas razões, considero a Grécia um destino completo, o lugar ideal para as melhores férias!





Planejando seu roteiro de viagem



Múltiplas são as opções de roteiro na Grécia, o tempo parece sempre escasso e a escolha de quais lugares visitar, muito difícil. A primeira viagem servirá tão somente para atiçar o seu apetite de retornar mas, será insuficiente para se deliciar com tantas belezas deste país. Cada região do continente, assim como cada grupo de ilhas, tem contrastes geográficos e arquitetônicos. Mesmo dentro de um grupo de ilhas, cada uma tem suas peculiaridades e identidade própria, o que as torna incomparáveis entre si.
Se forem poucos os dias de viagem, procure traçar um roteiro que evite longos percursos para não perder muito tempo em barcos ou aeroportos. Escolha um único grupo de ilhas ou uma parte do continente e deixe as outras regiões para uma viagem seguinte.



São inúmeras as ofertas de cruzeiros pelas ilhas, incluindo viagens de um dia por 3 ilhas (Ydra, Poros e Égina), de 3 dias pelas Cíclades ou de 5 a 7 dias pelas Cíclades, Dodecaneso e retornando à Atenas. Existem ainda alguns cruzeiros que incluem Itália, Turquia e/ou Israel.
Pessoalmente não recomendo os cruzeiros. São muitas ilhas visitadas em pouco tempo, ficando apenas uma idéia dos encantos de cada lugar, não permitindo aproveitar tudo que elas têm a oferecer. Enquanto se perde muito tempo navegando, a agradável vida das ilhas gregas está lá fora. Um exemplo típico são os cruzeiros que ficam apenas 3 horas em Mykonos , entre 17 e 20 horas, excluindo a possibilidade do turista aproveitar as lindas praias e a agitada vida noturna da ilha. Parte-se com a sensação de sentir o delicioso aroma do vinho sem poder degustá-lo.
Três dias é o tempo mínimo para se curtir uma ilha. Se tiver um roteiro pré-definido, que envolva aviões, faça sua reserva com antecedência, pois os aviões são pequenos e os lugares limitados. Se o roteiro pelas ilhas envolver barcos, tenha em mente que o número de dias poderá será determinado não só pela sua vontade, mas também pelos dias e horários que os mesmos passam por cada ilha naquela semana (especialmente nas menos turísticas). Muitas vezes só se consegue obter uma informação correta na própria ilha. Outro fator a considerar sempre é a possibilidade de ficar retido alguns dias na ilha, em função dos ventos que, às vezes, não permitem que os barcos atraquem.
Quando se tem um tempo maior é muito interessante sair pelas ilhas sem um roteiro definido, decidindo-se de onde se está para onde se quer ir. Surpresas agradáveis poderão ser encontradas em ilhas pouco conhecidas que não estavam em seus planos iniciais, descobrindo-as encantadoras. Sempre haverá algum grego que lhe dará uma boa dica.
A Grécia, embora muito conhecida por suas ilhas, tem um continente rico em paisagens, vilarejos, rios, cachoeiras, praias e montanhas. Portanto, não descarte a hipótese de percorrê-lo.
Lembre-se: na Grécia nada se faz com pressa, é um país para se curtir vagarosamente e para se voltar muitas vezes.




Quando ir


Para quem vai em busca da parte histórica da Grécia qualquer época do ano é boa. Entretanto é importante lembrar que de novembro a março diminui muito o número de ferryboats que fazem a ligação entre as ilhas, dificultando a locomoção.
Para os que procuram praias, a partir da segunda quinzena de maio já é quente e o calor tende a aumentar progressivamente até julho e agosto, amenizando um pouco em setembro e outubro, quando ainda é normalmente quente mas com maior tendência a chuvas.
Da segunda quinzena de julho até o final de agosto são as férias escolares em toda Europa. Nesta época, além de um calor muito forte, que às vezes ultrapassa 40°C, as ilhas estão normalmente lotadas. Naquelas onde não há muita estrutura hoteleira, quem não tiver reservas de hotéis, corre o risco de dormir na praia. Considere ainda que nestes meses os preços aumentam muito.
Pessoalmente prefiro ir à Grécia no final de maio ou início de junho e em setembro. Na primeira opção tem-se uma temperatura mais quente do ar, mas mais fria dos mares, e na segunda o inverso. Nestas épocas é importante lembrar que, apesar do calor, à noite costuma ventar um pouco e esfriar ligeiramente. Aliás, os ventos são freqüentes nas ilhas gregas, especialmente o meltemi, o que às vezes não permite que os hidrofólios (barcos rápidos) ou até mesmo os maiores ferryboats circulem.
Assim, jamais programe voltar à Atenas, de uma ilha que não tenha aeroporto, em cima da hora de embarcar no avião de volta para seu país. Imagine sempre que o vento poderá lhe causar a perda do vôo.



Abril e outubro são meses peculiares, nem tão quentes nem tão repleto de turistas. Aqueles que forem nesta época irão se deliciar com tantas paisagens floridas, especialmente em abril. Caso tenha oportunidade de estar no período da Páscoa (atenção : a Páscoa ortodoxa grega tem data diferente da Páscoa católica), o turista vai ficar encantado com a beleza e a grandeza da maior de todas as festas gregas, com diversas procissões, banquetes em plena rua, distribuição de ovos decorados e muita alegria para comemorar a data da Ressurreição de Cristo.
Para os que pretendem ir no inverno, as visitas às regiões montanhosas (Epirus, Tessália e Grécia Central) e suas estações de esqui são quase que obrigatórias, mas deve-se ter cuidado ao dirigir, em função da neve. O Peloponeso também é lindo durante o outono e inverno. Esqueça as ilhas nesta época do ano; entre novembro e março praticamente nada funciona, incluindo os serviços de barcos e a maioria dos hotéis. A vida noturna das grandes cidades, como Atenas e Thessaloniki, é muito animada também no inverno, com os cafés e bouzoukias lotados pois, independente do clima, a vida dos gregos é estar com os amigos nas ruas.




Documentos e vistos



Para entrada na Grécia, assim como em toda a União Européia, é necessário passaporte com validade mínima de 6 meses. A Grécia não pede vistos para brasileiros mas, a Turquia sim. Dessa forma, para quem pretende visitar os dois países é necessário solicitar o visto na Embaixada Turca. Caso a pretensão seja apenas fazer excursões de um só dia à Turquia, a partir de uma ilha grega, o visto pode ser obtido na entrada da Turquia ou, em alguns casos, o passaporte ficará retido pelas autoridades turcas até o momento da volta para a Grécia. Atualmente a Grécia tem exigido dos brasileiros o Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela. A vacina pode ser feita gratuitamente nos principais aeroportos do Brasil assim como, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP ou em centros de vacinação particulares cadastrados e têm validade por dez anos. O certificado é emitido no mesmo momento. É recomendável fazer um seguro de viagem para acidentes pessoais e doenças ou ao menos possuir um cartão de crédito que ofereça este tipo de seguro.



Para quem pretende alugar carro é conveniente ter a Carteira Internacional de Habilitação que pode ser emitida no DETRAN, Car Clube, Automóvel Clube do Brasil ou no Touring Clube do Brasil. Nem todas as locadoras a exigem e aceitam a Carteira Nacional de Habilitação junto com o passaporte mas, atualmente, com a união dos países europeus, a exigência da Carteira Inernacional tem sido mais constante e a fiscalização maior.



Fazendo as malas


Imagine-se carregando um par de botas, grandes e pesadas, de uma ilha para outra. Escolher as malas adequadas e saber o que levar pode tornar a viagem muito mais agradável. Afinal quem é que gosta de ficar carregando peso, ainda mais se ele for inútil, em plenas férias.
Comecemos por escolher as malas adequadas.
Para uma viagem à Europa por um período maior do que 15 dias, será necessário uma mala maior. É conveniente que ela tenha rodas para facilitar a locomoção. Alguns preferem as malas duras, que amassam menos as roupas; outros optam por malas de tecido mais mole, que são apropriadas para se encaixar alguma comprinha de última hora, uma vez que elas estufam. De qualquer maneira, a não ser que você vá direto a uma ilha através de um vôo charter, que parta de alguma cidade européia (o que não é comum para brasileiros), você vai começar e terminar a sua viagem em Atenas, aonde chegam e de onde partem os vôos para capitais européias com conexões com o Brasil (no momento não existem vôos diretos do Brasil para a Grécia).
De Atenas é que se partirá para as ilhas em aviões pequenos ou de barco. Claro que você não carregará sua mala maior para todo esse roteiro, uma vez que ela é completamente dispensável. Sua mala grande pode ficar em um locker do hotel ou do aeroporto aguardando sua volta das ilhas, levando apenas uma pequena mala por pessoa, do tamanho das de mão para avião. Mas, lembre-se, você vai entrar e sair dos barcos, andar dos portos até os hotéis e nada de carregar peso, portanto, novamente, as rodinhas e a alça para puxá-las vão ajudar muito.
A vida nas ilhas é simples (mesmo em Atenas, a não ser que você esteja em uma viagem de negócios ou no inverno, gravatas, blazers, sobretudos, vestidos chiques, etc...são completamente dispensáveis), ninguém está lá para se preocupar com roupas, mas apenas para curtir as férias muito à vontade e tudo que você precisará serão maiôs, bermudas, camisetas, camisas tipo pólo, poucas calças leves, vestidinhos e calçados confortáveis e fáceis de carregar.
Levar tênis consideramos um verdadeiro "mico". Além de quentes e requererem meias, eles são pesados para carregar e ocupam um espaço imenso na mala. Sandálias confortáveis podem ser úteis para as calçadas e praias de areia mas, existem acessos às praias com terrenos pedregosos e acidentados e, nestes casos, o sapato tipo "sider", com sola de borracha, é o ideal. Pesam pouco, são confortáveis, não requerem meia e protegem melhor os pés. De qualquer forma, jamais compre sapatos novos na véspera da viagem; será desagradável chegar lá e perceber que eles machucam os pés. Sempre use-os antes de viajar e tenha certeza de que são leves e confortáveis. Leve um para andar na areia, que eventualmente vai se molhar, e outro para sair à noite.
Uma malha ou um casaquinho leve pode ser útil pois na maior parte do ano, mesmo no verão, costuma ventar à noite nas ilhas. Não esqueça os protetores solares específicos para o seu tipo de pele, um boné e óculos escuros com filtro ultra-violeta. A brisa constante nas ilhas muitas vezes minimiza o calor do sol e ficar ardido de queimado pode atrapalhar sua viagem.
Uma caixa de medicamentos para as doenças mais banais (aspirina, remédio contra enjôo e diarréia, um anti-espasmódico, etc...). Não se esqueça de levar óculos, assim como, para os usuários de lentes de contato, um par de reserva.
Leve filmes fotográficos ou compre-os nas ilhas maiores. Muitas vezes, essas facilidades não se encontram nas ilhas menos turísticas.
Antes de iniciar a viagem, compre mapas e guias turísticos dos lugares que pretende visitar. Procure lê-los antes de partir, selecionando e fazendo um xerox apenas das páginas que vão interessar, evitando carregar durante a viagem peso desnecessário.
Além disso não se deve esquecer de levar : passaporte, cartão de crédito (e os telefones para contato caso os perca), carteira de motorista (essencial para se alugar carro), traveller ´s cheques, chaves da casa e das malas, calculadora, máquina fotográfica e filmadora e um canivete com várias utilidades.
É conveniente se fazer uma lista dos objetos que pretende levar com antecedência para que não se esqueça de nada na última hora.




Meios de transporte



Não existem, no momento, vôos diretos entre o Brasil e a Grécia. Tanto as companhias aéreas brasileiras como européias levam à Atenas ou Thessaloniki através de conexões em alguma cidade européia. O novo aeroporto de Atenas é um dos mais modernos do mundo.
Andar pelas ruas de Atenas é um passeio agradável especialmente nos bairros turísticos do Plaka e do Monastiraki. Para distâncias maiores como, por exemplo, a região da praia para quem está hospedado no centro, existem ônibus. Taxis não são muito caros mas tem-se que estar atento aos preços e se o taxímetro foi zerado préviamente. Até pouco tempo atrás o metrô de Atenas era muito limitado. Isso vem mudando recentemente em função das Olimpíadas de 2004. Houve muita dificuldade na ampliação da rede do metrô pois, em muitas das escavações feitas foram encontradas peças arqueológicas o que, muitas vezes, impediu a continuação da obra. Apesar disto muitas das novas estações já foram inauguradas. São luxuosas, com chão e parede de mármore e exposição, em vitrines, de vários achados arqueológicos resgatados durante as escavações. A rede metroviária tende a crescer muito ainda. Se quiser conhecer um pouco mais do metrô de Atenas, desde suas estações já em funcionamento até o projeto para o futuro, clique no seguinte link :
http://www.ametro.gr/
Um país no qual grande parte da economia gira em torno do turismo e cujas maiores atrações turísticas são quase 100 ilhas só poderia mesmo ter uma das maiores frotas navais do mundo. A ilhas menores e as que ainda não foram descobertas pelo turismo em massa não possuem aeroportos. Estas ilhas estão conectadas com as outras e, com os principais portos do continente, por barcos. Existem basicamente três tipos de embarcação : ferryboats, hidrofólios e catmarans.


Ferryboat
Os ferryboats são mais lentos, mas seus preços mais econômicos, transportam qualquer tipo de veículo (motos, bicicletas, automóveis, etc...) e oferecem cabines para viagens mais longas. Assemelham-se muito aos navios de cruzeiros, tendo bares, restaurantes, televisão, vídeo games e lojas. Os hidrofólios, também conhecidos como Flying Dolphin, em geral de cor amarela, assim como os catmarans, são os chamados barcos rápidos que andam por cima da água e a maioria transporta apenas passageiros (alguns catmarans levam automóveis). São mais caros, porém ganha-se tempo com eles.

Catmaran
A escolha do tipo de barco depende do trajeto a ser percorrido. Sempre observe os horários, colocados em placas nas agências de turismo das ilhas e nos portos. Tenha cuidado com informações obtidas em uma ilha sobre os horários de barco de outra ilha que pode der seu destino seguinte. Não planeje todo o seu roteiro confiando apenas em informações locais, pois os horários de barcos são alterados com freqüência e essas informações nem sempre estão disponíveis de uma ilha para outra. Na dúvida telefone para o porto da ilha seguinte. Tente sempre optar por barcos que cheguem o mais cedo possível na ilha, principalmente para quem não tem hotel reservado, pois à noite é mais difícil o encontro de melhores acomodações.
Recomendo o aluguel de carro em todas as ilhas que oferecem este serviço. É a melhor forma de se procurar um hotel e explorar toda a ilha. Se houver apenas locação de motos, tenha cuidado ao dirigi-las, pois nas ilhas as estradas nem sempre são boas e os acidentes envolvendo motos, freqüentes.

Automóveis
santorine
O aluguel de automóveis é um serviço disponível tanto no continente como em muitas ilhas. Nem todas as locadoras exigem a Carteira Intenacional de Habilitação, mas essa exigência tem sido cada vez mais freqüente. O pagamento pode ser feito, na maioria das vezes, com cartão de crédito ou dinheiro. É comum, mesmo quando se paga o aluguel em dinheiro e antecipadamente, que seja emitido um boleto do cartão de crédito para caso de avarias que não estejam cobertas pelo seguro. Esse cartão, emitido em branco, é devolvido no final do contrato caso a opção não seja pagar o aluguel com o mesmo. Fique atento à inclusão do seguro no contrato e, principalmente, ao que não é coberto pelo seguro, para evitar surpresas. Em especial, lembre-se de que em muitas ilhas as estradas para as praias são de terra, nem sempre em boas condições, e que o seguro nunca cobre avarias na parte de baixo dos veículos.
Embora os ferryboats transportem carros, é mais econômico alugá-lo em cada ilha, pois além de custar caro para o veículo (para os passageiros é barato), obriga a retornar ao local anterior para a sua devolução. Além disso, tira a possibilidade de se utilizar, num trajeto seguinte, os barcos rápidos. Exceções a esta regra podem ser feitas quando se for à uma ilha que não tenha locadora de veículos, porém é preciso estar muito bem informado sobre os dias e horários dos ferryboats que retornam para se fazer essa opção. É o caso, por exemplo, de Folegandros, que não tem aluguel de automóveis, e ir às praias de ônibus significa que, após o ponto final, terá que se descer uma longa trilha até a praia. No calor intenso, a volta será difícil. Neste caso, pode-se alugar um carro em Ios, Santorini ou Milos e ir até Folegandros com o carro para depois retornar à ilha anterior. Quando se vai sair de uma ilha para outra com o carro alugado, o preço do seguro poderá ser diferente, devendo-se avisar a locadora da intenção de levar o carro. Só que nem todas aceitam.
Existem ligações marítimas entre Grécia, Turquia e Itália; e hoje, alguns ferryboats rápidos (que também fazem o trajeto de Pireus para algumas ilhas), podem ligar Grécia e Itália em menos de 8 horas. Em algumas ilhas muito próximas à Turquia (Samos, Kos, etc...) existem excursões de barco, podendo-se passar um dia em continente turco. Entretanto, o turista brasileiro precisa de visto para entrar na Turquia. Caso não o tenha providenciado no Brasil, terá que deixar seu passaporte com a polícia portuária na chegada à Turquia, o qual só será devolvido no momento da sua partida.
Os vôos internos são limitados na Grécia. Além de, na maioria das vezes, os aviões serem pequenos, não existem muitas opções aéreas de ligação entre as ilhas. Se você pretende viajar de avião nas estações do ano mais cheias, faça sua reserva com antecedência. Entre maio e final de setembro, existem vôos ligando Mykonos, Santorini, Creta e Rodes. Poucas são outras rotas entre as ilhas (Rodes-Kastelorizo, Rodes-Karpathos-Kassos-Creta , Leros-Kos e Kos-Lesvos-Limnos). A maioria dos vôos partem de Atenas retornando no mesmo dia, sem escalas. Portanto, para se visitar, por exemplo, Paros e Milos, é necessário voltar a Atenas e trocar de avião. No verão também existem rotas para as ilhas mais turísticas a partir de Thessaloniki. No inverno a maioria dos vôos para as ilhas deixa de operar.
No continente, as linhas de trem e as estradas são bastante boas. Em nossa opinião, viajar de carro é sempre mais agradável pois não nos prendemos a horários, roteiros e locais de pernoite, além de possibilitar passar por pequenos e típicos vilarejos muito bonitos.




Hospedagem




A rede hoteleira na Grécia, composta por hotéis e quartos para alugar (domatia), é imensa e mutável. A cada ano, abrem-se novos hotéis e fecham-se outros, tornando difícil a manutenção de informações. O intuito desta página é fornecer um direcionamento de como achar, por conta própria, a melhor opção de hospedagem. No final da página coloquei algumas sugestões e links de hotéis em que já me hospedei e cujo custo/benefício foi muito satisfatório. Existe também um link para um site grego onde pode-se pesquisar (em inglês) hotéis por regiões.
Atenas está equipada com uma rede hoteleira grande, com preços e qualidades muito variadas. Há hotéis para todos os bolsos. Se não tiver reserva, procure examinar o quarto antes, mas a maioria tem banheiro, ar-condicionado (sempre necessário no verão em Atenas), televisão e geladeira no quarto. Entretanto, aconselho a sempre fazer reserva de hotel em Atenas, pois a cidade é local de freqüentes convenções e achar hotel em Atenas sem reserva antecipada é tarefa árdua em qualquer época do ano.
Atenas tem um trânsito terrível, talvez só melhor que São Paulo. Estar hospedado numa área bem localizada e não necessitar de carro no centro da cidade é interessante. Mesmo porque o estacionamento também é muito difícil. A desvantagem é que Atenas é dividida em três áreas principais. A região das montanhas, com bairros interessantes como Kifissia, o centro e a região de Glyfada, Voula e Pireus, que fica junto ao mar. As distâncias são grandes.
Quem vai ficar poucos dias e pretende se concentrar nas atividades turísticas do centro da cidade não precisará de carro, mesmo porque o novo metrô já liga muitas regiões e atualmente é um dos mais modernos do mundo.
Para ir a um restaurante ou casa noturna (a maioria localizada na região das praias) o serviço de táxis é bom e custa em torno de 8 euros a partir do centro. Como em toda cidade grande, deve-se ter o cuidado de observar se o taxímetro foi zerado, questionar o valor aproximado da corrida antes de embarcar, etc.. Ao final da noite, mesmo por volta das 6 da manhã, o número de táxis na região da praia é grande, para retornar ao hotel. Para aqueles que pretendem ficar mais tempo em Atenas e conhecer melhor as regiões das praias e das montanhas, pode-se alugar um carro, porém procure se informar antes se há algum estacionamento próprio ou próximo ao hotel.
Para quem já conhece o centro e pretende passar a maior parte do tempo à beira-mar existem muitos hotéis nesta área.
Se estiver viajando por conta própria e numa época em que as ilhas não estejam muito lotadas, encontram-se boas opções no próprio local, sem ser necessária uma reserva antecipada. Será preciso apenas um pouco de paciência para escolher um hotel de seu agrado. Existem muitas opções de hotéis nas ilhas mais turísticas, porém poucas, nas menos turísticas.
Aconselho o aluguel de carro em todas as ilhas que este serviço estiver disponível. Não só é a maneira ideal de conhecer bem a ilha, como ajuda na procura da melhor acomodação. Com o carro, pode-se achar hotéis em regiões mais tranqüilas que o porto, ou junto às praias. Portanto, ao desembarcar na ilha, primeiro alugue um carro e então saia à procura de hospedagem. É recomendável, sempre que possível, chegar na ilha ainda durante o dia para facilitar essa busca de hotel. Se a intenção é ficar próximo ao porto ou a ilha não dispuser de aluguel de carros, deixe as malas em alguma cafeteria do porto, e vá à pé a procura de um quarto.
Muitos dos hotéis mais antigos nas ilhas não estão muito bem conservados e uma dica muito boa é a procura do que, na Grécia, se chama domatia ou quartos para alugar, que costumam ser propriedades de pessoas aposentadas, nativas da própria ilha. Existem muitas placas anunciando as domatia escritas em diversos idiomas. São construções novas, em geral muito floridas e bem cuidadas pelos próprio donos, compostas de poucos quartos limpíssimos que possuem banheiro, ar-condicionado, televisão e cozinha completa, com geladeira e fogão.
Alguns proprietários de domatia assediam os passageiros no momento em que esses descem dos barcos; outros (em geral os melhores) têm que ser "achados" andando-se um pouco pela ilha, mas vale o esforço, pois os preços podem ser negociados com os próprios donos e costumam ficar muito mais em conta do que a maioria dos hotéis. Existem opções excelentes por 30 a 40 euros. Entretanto, nunca feche negócio sem antes ter visto os quartos, pois as opções são muitas. E, lembre-se, os gregos fazem a sesta, portanto, no horário de almoço, entre 13 e 16 horas, pode ser que não haja ninguém nas domatia para lhe mostrar o quarto. Se chegar à ilha neste horário, tenha um pouco de paciência. Afinal, todos têm direito ao sagrado descanso, ainda mais numa ilha grega.



Ranking das ilhas


O objetivo do ranking é oferecer uma forma rápida e dinâmica de avaliação e comparação das características turísticas das ilhas. Para tanto, foram divididas por região em 7 grupos e atribuídas notas de 0 a 10 para cada um dos tópicos que julgamos serem os mais importantes no planejamento do roteiro.
As notas são observações pessoais do autor, considerando os períodos do final de abril ao início de julho e setembro-outubro. Durante a alta temporada de verão (julho e agosto), as ilhas tem características diferentes pelo excesso de turistas, assim como no inverno, as mesmas são mais vazias, com vida própria local, número muito limitado de barcos, de hotéis e restaurantes abertos. Nos dois casos, as notas podem apresentar distorções.
A avaliação da "Facilidade de acesso à ilha por mar" leva em conta as conexões de barcos entre as ilhas de um mesmo grupo e as que partem de um dos portos de Atenas (Pireus, Rafina ou Lavrio).
Em algumas ilhas, onde não há carros para alugar, podem existir motos de aluguel. Entretanto, recomendamos muito cuidado ao dirigir motos, pois nem todas as estradas apresentam boas condições. É freqüente encontrar-se nas ilhas turistas acidentados com motocicleta.
A avaliação da "Beleza da cidade" foi feita baseada na cidade mais típica ou charmosa da ilha e não, obrigatoriamente, da cidade principal. Nestes casos a cidade em questão é citada na tabela.
Em "Hotelaria", a nota atribuída levou em conta, não só a quantidade e qualidade dos hotéis, mas também dos "Domatio" (quartos para alugar), considerada uma opção mais barata e algumas vezes até melhor. De maneira geral, os "Domatio" são construções cuidadas pelos próprios donos, moradores das ilhas, com poucos quartos, mas que incluem banheiro, ar condicionado, TV e cozinha completa.
Em "Facilidade de acesso às praias" levou-se em consideração o estado das estradas, que levam às mesmas, e a facilidade de acesso às praias por barcos, que transportam passageiros, para praias onde não é possível chegar de automóvel.
Considerei praias isoladas não obrigatoriamente aquelas distantes ou de difícil acesso, mas sim pequenas praias sem infra-estrutura (bares, tavernas, aluguéis de cadeira e guarda-sol).



Momentos inesquecivéis


Nas Ilhas

1. Sinta o cheiro de tudo por onde passar. O aroma é a característica mais típica da Grécia. Em qualquer lugar de uma ilha, note o perfume do manjericão, dos figos, do tomilho, etc....

2. Assistir a um casamento grego em alguma ilha e seguir a procissão que se dá após a cerimônia, com música ao vivo, pelas ruas da ilha.

3. Ver um pôr-do-sol em Ia (Santorini).

4. Almoçar ou tomar um drink em um dos restaurantes ou bares de Fira (Santorini) apreciando a imensidão do azul do mar.

5. Tomar um café da manhã em Imerovigli ou Firostefani apreciando o brilho das águas do Egeu, ao som de música clássica (Santorini).

6. Experimentar o Rakomelo (Rakí quente com mel) e degustar vinhos gregos em Folegandros.
7. "Ouvir" o silêncio, delicioso e repousante, que reina à tarde, sentado em uma das praças de Folegandros.


8. Percorrer todas as lindas praias de Milos.

9. Comer um saganaki (queijo frito temperado com limão) em bandeja de prata, acompanhado de um aperitivo, na praia Psarou (Mykonos).


10. Ver o pôr-do-sol sentado na janela do Bar Montparnasse, na Little Venice, em Mykonos.

11. Tomar um drink sentado no balcão do Lotus Bar em Mykonos.

12. Ver o pôr-do-sol em algum bar com música clássica em Parikia (Paros).

13. Tomar um ouzo e degustar ouriços do mar, ouvindo a maravilhosa seleção musical do Athanassios, no bar The Flaming Greek em Naoussa (Paros).

14. Andar em volta da pequena ilha de Koufonissi passando por inúmeras belas praias.

15. Apreciar a pequena igreja do Monastério Crisopigi em noite de lua cheia (Sifnos).

16. Nadar nas águas cristalinas da praia do Navagio (Zakinthos).

17. Jantar no porto de Myrina (Limnos) apreciando o castelo iluminado e tomando vinho branco local.

18. Passear pelas ruas de Lindos (Rodes) no início da noite.

19. Visitar, pela manhã, a Gruta Azul e depois relaxar no mar diante da linda paisagem que são as casas de Kastelorizo. À noite, tomar um drink no bar Meltemi antes de jantar em uma das deliciosas tavernas de peixe à beira-mar.

20. Ouvir música ao vivo nos bares Meltemi e Amin e a deliciosa seleção musical no bar The Rocks em Lipsi.


21. Explorar todas as maravilhosas praias de Karpathos e depois ir à tradicional cidade de Olympos comprar uma vestimenta típica da ilha.

22. Andar de charrete entre os portos novo e velho na ilha de Spetses após o jantar.

Em Atenas e arredores

1. Ver a Acrópoles iluminada, em noite de lua cheia, tanto do monte Lycabettus, como do monte Filopapo.

2. Ver a Acrópoles do Bar Dionysios (Av. Dionysiou Areopagitou, atrás da Acropóles), em Atenas, no fim de tarde, tomando um ouzo.

3. Assistir a uma apresentação ao ar livre em algum dos antigos teatros gregos: Herodion (Atenas) ou Epidauros (Peloponeso).

4. Passear pelo Templo de Zeus sem pressa e depois tomar um café em uma das cafeterias do Jardim Nacional de Atenas logo ao lado.

5. Ir a uma buzukia em Atenas, depois da uma hora da manhã, apreciar a "guerra" de flores ao som da contagiante música grega. Recomendamos especialmente o ROMEO, ao lado do antigo aeroporto, em Glifada.

6. Andar pelas ruas do Plaka e do Monastiraki, em Atenas, comprando pequenas lembranças.

7. Tomar um drink no final da tarde no bar Isteoplikô, no Microlimani (próximo a Pireus), ao lado do Iate Clube, vendo os iates e ferryboats entrarem e sairem do porto.


8. Passar uma Páscoa ortodoxa nas aldeias próximas de Atenas comendo carne de carneiro e quebrando ovos decorados nas ruas.



No continente


1. Passear de carro por toda a região do Pílion, curtindo suas montanhas com vistas para as praias.

2. Hospedar-se em um hotel que seja uma casa típica, tanto no Pílion (Grécia Central) como no Mani (sul do Peloponeso).

3. Andar pelas praças, todas com chão de mármore, e caminhar pelas ruelas extremamente floridas em Nafplio (Peloponeso).

4. Explorar as ruas medievais de Monemvasia (Peloponeso) parando para tomar um drink em algum bar com vista para o mar.

5. Sentar no alto de uma montanha em Meteora e meditar por horas.

6. Parar o carro no acostamento da estrada que vem de Metsovo, quando se está chegando a Ioannina e apreciar o lago à distância.

7. Tomar um drink na praia de Peréa, próxima à Thessaloniki, em noite de lua cheia. As mesas, iluminadas à luz de velas, são colocadas na areia, junto ao mar e há um desfile de barcos.




Ilhas Gregas


Mykonos

Mykonos é um dos destinos mais procurados mundialmente. É a ilha preferida dos V.I.P's, dos artistas e intelectuais de todas as nacionalidades, que chegam com o objetivo de relaxar e ao mesmo tempo desfrutar da famosa vida noturna. Cozinha de alta classe, boutiques elegantes, tradicional arquitetura perfeitamente preservada, milhares de pequenas igrejinhas brancas espalhadas por toda parte, velhos moinhos de vento feitos de pedra, requintadas praias de areia branca e incomparável beleza natural sao apenas alguns exemplos do que Mykonos tem para oferecer. Com conexões frequentes para varias outras ilhas, é muito facil chegar la partindo de um dos portos de Atenas (Pireus ou Rafina) com ferryboat regular (aprox. 5 horas), com o barco rápido (aprox.3 horas) ou em avião levando apenas 45 minutos de Atenas.

Santorini
Completamente diferente das demais ilhas Cyclades com sua beleza natural, história de muitos séculos e o mito da cidade perdida de Atlântida, esta ilha oferece uma vista espetacular das ilhas vulcânicas olhando-se de seu lado mais a Oeste, onde se encontra um penhasco com milhares de casinhas brancas encravadas nas rochas. As famosas praias de areia negra encontram-se no lado Leste da ilha. Lugar ideal para casais em Lua de Mel ou simplesmente pessoas apaixonadas, possui um céu claro e brilhante, hotéis e acomodações de alta qualidade, deliciosa cozinha local e vinho, excitantes opções de lazer e uma história rica para ser explorada. Chega-se la partindo de Atenas em avião (apenas uma hora), em ferryboat regular (aprox.9 horas) ou em barco rápido (aprox. 4 horas e meia, disponivel somente na alta estação).

Paros
Conhecida mundialmente pelos amantes dos esportes aquáticos, especialmente do Windsurf, oferece tambem uma grande variedade de opções para todos os gostos. Pequenas igrejas e mosteiros, monumentos do passado, pequenos vilarejos pintados de branco, excelentes facilidades para turistas, rica vida cultural, ambiente cosmopolita capaz de atender todas as necessidades de cada viajante. As distancias sao curtas, as estradas sao boas e cada passeio tem seu charme especial. Devido a sua posição geográfica e sua importância, ela se conecta com varias outras ilhas. Pode-se chegar la partindo de Atenas em avião (45 minutos), ferryboat regular (aprox.5,5 horas) ou em barco rápido (aprox. 3 horas).

Naxos
Repléta de belezas inexploradas, é a maior e a mais auto-suficiente ilha dentre as Cyclades, devido a sua grande produção agricola e de laticínios. Grandes praias de areia branca, montanhas rochósas lado a lado com os campos férteis, fontes e riachos. Sítios arqueológicos, igrejas bizantinas, mosteiros, castelos venezianos e torres medievais relativamente próximos uns aos outros. O visitante que realmente deseja conhecer Naxos, deve estar preparado para explorar a ilha. Pode-se chegar a Naxos partindo de Atenas em avião (45 minutos), ferryboat regular (aprox.6,5 horas) ou em barco rápido (aprox.3,5 horas).

Ios
E uma das mais pitorescas ilhas cicladas, preciosas praias, aguas cristalinas, capelas brancas, sitios arquologicos, museus, muitas tavernas e restaurantes com precos razoaveis, e famosa vida noturna. Razao pela qual atrai muitos jovems. Esta a uma hora de barco de Santorini e oito de Pireos, esperando para ser descuberta e desfrutada.

Sifnos
Com suas pequenas e numerosas igrejinhas brancas, monastérios, encantadoras vistas panorâmicas e longas praias de areia permanece ainda intacta pela arquitetura moderna e turismo massivo. É uma ilha tradicional de pescadores com muitas tavernas especializadas em comidas caseira e local. Estas pecualiaridades oferecem ao visitante uma visão da vida real Grega, tornando esta ilha um destino popular para os turistas estrangeiros, e também, para o próprio povo Grego. Pode-se chegar a Sifnos por ferry-boat regular (5hs aprox.) ou barco rápido (3hs aprox. – disponível durante a alta temporada).

Rodes




A maior ilha do arquipélago Dodecanissos, é a ilha cosmopolita de reputação internacional. Admiradores da história virão para ver os templos e as estátuas. Pequenas igrejas Bizantinas, castelos e palácios medievais, banhos Turcos. A parte antiga da cidade ira encantar os mais românticos. A parte moderna da cidade suprira cada necessidade, visto que e repleta de lojas, restaurantes, bares, cafeterias, discos, bem como um cassino. A recortada linha costeira com suas praias organizadas proporcionarão um refrescante banho nos dias quentes de verão e os parques e praças são ideais para voltas tranquilas.Pode-se chegar a Rodes de Atenas em avião (55 minutos) ou em ferryboat (aprox 19 horas).

Lesvos
Lesvos, a terceira maior ilha da Grecia, está situada a 5-8 milhas de distância da Asia Menor. O seu clima, sua terra fertil e suas aguas contribuem para formar o seu cenário natural, onde se encontram oliveiras e florestas de pinheiros. Esta ilha foi conhecida como a casa de Sappho, poeta famosa pela sua sensibilidade Lírica e foi também considerada durante séculos como centro cultural. O constraste oferecido pelas suas praias isoladas e as montanhas, despertam no turísta o desejo de prolongar suas férias além do tempo planejado. Chega-se lá partindo de Atenas em avião (50min), em ferry boat regular (aprox. 12hrs) ou em barco rápido (aprox. 5,5hrs - disponivel somente na alta temporada).

Creta
É a maior ilha Grega e a que fica mais ao Sul, marcando a fronteira entre a Europa e Africa. Majestosas montanhas, planaltos, desfiladeiros e vales, florestas de Palmeiras e Cedros, Oliveiras, pomares de laranjeiras, vinhedos. Velhas fazendas de pedra, mosteiros e vilarejos construidos sobre cadeias de montanhas, castelos e capélas esquecidos nas encostas da montanha. Costas alinhadas com rochas proibídas, frequentemente inacessíveis, mas tambem muitas praias de areia sem fim ou praias de pedras. O lado norte da ilha é constituido pela parte turisticamente desenvolvida, bem como pelos principais portos da ilha tais como Heraklion, Chania, Rethymno, Agios Nikolaos, Sitia.Pode-se voar de Atenas a Heraklion ou Chania em apenas 55 minutos, ou então tomar um ferryboat (aprox. 12 horas em ferryboat regular ou apenas 6 horas com os novos barcos rápidos para Heraklion).

Milos
MILOS destaca-se pela beleza de sua paisagem, pelas cores de suas montanhas e por seu litoral com belas praias. É uma ilha incomum por sua geologia, por sua multidão de cores devido sua composição vulcânica, e também por nao ter sido ainda explorada turísticamente. Sua capital é Milos, mas chamada por seus habitantes de “Plaka”. Seu clima e mais ameno do que as ilhas vizinhas, e é a ilha que possui mais vegetação das ilhas Cyclades. É uma ilha em forma de “U”, formando um dos melhores portos naturais do Mediterrâneo. É indicada para famílias, e para aqueles que desejam conhecer uma autêntica ilha Grega. . Pode-se chegar a Milos por ferry-boat regular (7hs aprox.) ou barco rápido (4hs aprox. – disponível durante a alta temporada).

Samos
Samos distingue-se por sua imcomparável beleza natural. Berço de Aristarhos, Pitágoras (Pai da matemática) e a Deusa Hera. Esta ilha abrange desde a história antiga, Helenismo até a era moderna. Possui muitos lugares de interesse arqueológico, Monastérios, Igrejas e lugares pitorescos, os quais satisfazem a todos seus visitantes seja qual for seu interesse. Oliveiras e vinhedos, florestas, vilas pitorescas, praias, cerâmicas locais, todo um conjunto que ajuda a compor a bela imagem desta ilha histórica. Pode-se chegar a Samos de avião (1h aprox.).



Gastronomia e bebidas



Os gregos apreciam comer bem e desenvolveram, através dos tempos, uma culinária característica encontrada em restaurantes de todo o mundo. Basta observar-se a quantidade de restaurantes gregos, sempre lotados, no Quartier Latin em Paris, a capital mundial da gastronomia.
Graças ao seu clima e à sua posição geográfica, junto ao Mediterrâneo, a Grécia tem o privilégio de produzir ingredientes muito saborosos; as frutas e verduras amadurecem em todo seu esplendor, sem umidade, com toda a intensidade dos aromas, cores e nuances ao paladar ! Os tomates e as cebolas são extremamente doces, os pepinos muito crocantes, as frutas então...são um capítulo à parte, sendo a Grécia a maior exportadora para a Europa de pêssegos, damascos, melões, cerejas e melancias.
A vida social dos gregos inclui horas ao redor de uma mesa, em alguma taverna, comendo, bebendo e conversando, tanto no almoço, depois do qual fazem a siesta, como no jantar.
Igual a todos os outros países europeus, existem na Grécia muitas cafeterias, e o café é uma mania grega tão notada como a brasileira. Pode ser tomado forte, feito à maneira árabe com muito pó sedimentado no fundo da xícara ou, no calor intenso do verão, gelado, como um frappé , batido puro, com leite, com o licor Baileys ou com sorvete de creme. Vem sempre acompanhado de um copo de água. Com o café na mesa os gregos ficam horas conversando ou jogando gamão.
Bebida alcoólica, sem comer : nunca!!! Qualquer bebida tem que vir acompanhada de algum petisco. Aliás, os gregos são especialistas em mezédes, pequenas porções de muitas coisas deliciosas, degustadas no almoço ou no final da tarde. Podem ser patês para comer com pão: de berinjela (melitzanosalata), coalhada com pepino e alho (tzatziki), ou de ovas de peixe (taramosalata); tomates, abobrinhas, pimentões ou berinjelas recheados (gemisto) com carne e molho; bolinhos de polvo ou de carne (keftedes); queijo grelhado à milanesa (saganaki); frutos do mar (lulas, camarões, polvo, mariscos) e pequenos peixes fritos; charutinhos de folhas de uva (dolmadakia) quentes ou frios, servidos ou não, com um saboroso molho de ovos com limão (avgolémono) e, claro, a salada grega chamada de xoriátika (tomates, pepinos, finas fatias de cebola, azeitonas, pimentão verde e uma fatia de um forte queijo de cabra e ovelha, o feta, temperada com orégano).
Salada xoriatika, patês, dolmadakias, camarões, keftedes, spanakopita e polvo
Os mezédes, tão tradicionais na Grécia, em geral, são servidos com a bebida típica grega, o ouzo (pronuncia-se uzo), uma bebida transparente produzida a partir da fermentação da casca de uva, aromatizado com anis e bastante forte (teor alcoólico por volta de 44%). Pode ser bebido puro ou com gelo e água (que quando misturada faz com que a bebida mude para uma cor leitosa), ficando muito refrescante. Por isso, os locais onde se comem os melhores mezédes são chamados de ouzerias. Apesar disso, muitos gregos preferem o tsípouro ou o rakí , também destilados de uva porém, mais puros e com menos sabor de anis. Mas ninguém vai se importar se preferir uma cerveja bem geladinha.
Os ouriços do mar, dizem os gregos, são afrodisíacos. Difíceis de serem encontrados em Atenas, são servidos nas ilhas no horário do pôr-do-sol, temperados com azeite e limão, junto com outros mezédes e ouzo. Nada mais delicioso do que apreciar o imenso sol se pondo a sua frente, com paisagem de casinhas brancas e muitas flores, com esse aperitivo. Na verdade, a impressão que se tem é de que tudo, e não somente os ouriços, são afrodisíacos.
Ouzo, refrescante na praia, ótimo para acompanhar mezédes e perfeito para ver o pôr-do-sol no final da tarde
Nas ilhas, aproveite !!! Não há nada melhor que se deliciar com peixes e frutos do mar recém-pescados, fritos ou grelhados, em uma taverna na praia ou em frente ao porto, com o Egeu brilhando ao sol em sua frente. Nas tavernas das praias faça um aperitivo com octapodi (polvo) ao molho vinagrete e kalamarakia (lulas fritas). No almoço experimente a Barbúnia (trilha) e o Lavráki (robalo) ou , se preferir, os excelentes garides (camarões) e astakós (lagostas). Os camarões da ilha de Limnos e as lagostas da ilha de Fourni são os melhores que já provei na vida! Nas cidades, escolha o polvo ou o peixe que vai para a grelha fresquinho naquela hora.
Ouzeria em Naxos, escolhe-se o peixe ou o polvo que vai para a grelha
De hábitos tradicionais, os gregos acham natural comerem, cada um com seu garfo, de um mesmo prato com bolinhos ou salada, por exemplo. Nas refeições principais, isso já não acontece. Tudo é temperado com muito azeite, considerado o melhor e mais saudável do mundo.
Desde os tempos mais remotos as oliveiras são cultivadas na Grécia. Para os antigos gregos essas árvores representavam paz e tranqüilidade, sendo tão valorizada que aos vencedores dos antigos Jogos Olímpicos era dada uma coroa feita de ramos de oliveira brava. Escavações arqueológicas mostram que o azeite era intensamente utilizado ( e ainda o é ) não apenas na gastronomia mas também, na limpeza, na perfumaria, nos cuidados de beleza, na Medicina e na iluminação. Homero o denominava de ”líquido de ouro“ e Hípócrates, famoso médico da Antiguidade, utilizava-o nos tratamentos dos seus doentes.
Nos dias de hoje, a oliveira é o mais importante produto agrícola da Grécia e de onde nasce a produção anual de 400.000 toneladas de azeite, sendo que 75% da produção de azeite é considerada de excelente qualidade. A Grécia é o país do mundo com maior consumo de azeite per capita, cerca de meio litro por semana, o dobro de países como Itália, Espanha e Portugal, outros grandes produtores.
O azeite extra-virgem, obtido da primeira prensagem das azeitonas é muito rico em gorduras monoinsaturadas e por isso apontado como o principal responsável pela longevidade dos gregos. Pesquisas atuais demonstram que o azeite é benéfico para a saúde, sendo facilmente absorvido pelo organismo e seu consumo contínuo, previne doenças do coração e do estômago, pois faz aumentar apenas o chamado colesterol bom. Outros estudos associam o consumo do azeite grego e vinho em pequenas quantidades, como alimentação preventiva à doenças cardíacas. Tanto que a ilha de Creta é o local do mundo de menor incidência de doenças coronarianas, apesar de ser um dos povos que mais fumam.
O azeite grego, produto natural, com sabor autêntico, de aroma agradável e muitas propriedades nutricionais é utilizado na culinária como tempero em saladas e é também o elemento ideal para a preparação de pratos com vegetais, como ervilhas, feijão e berinjelas. Além disso, é utilizado na preparação de doces, bolos e tortas sendo mais saudável do que margarina e manteiga.
A culinária grega baseia-se em ingredientes frescos. Carne ou peixes são simplesmente grelhados servidos com ervas, especialmente o extremamente cheiroso orégano, ou molho de limão e sempre com muito azeite. Carneiro, frango e porco podem ser servidos grelhados em bistecas (brizola), cozidos em saborosos molhos, em espetinhos como um churrasco (souvláki). As costeletas de carneiro são deliciosas. À base de tomate com especiarias, não deixe de provar o stifado, cozido de carne ou polvo, com ervas, tomate, cebolinhas, azeite, vinagre e suave sabor de canela.
Para um lanche rápido, experimente o giros pita que consiste em carne de carneiro ou pernil, temperadas e fatiadas a partir de um espeto giratório e que pode ser servido tanto no prato, com salada, cebola, tzaitziki e batatas fritas, ou com todos os ingredientes enrolado na pita, um pão do tipo sírio, porém mais fino, e que se come com a mão como um sanduiche. Garanto que você não se lembrará por nenhum segundo do Mac Donald´s.
Da culinária mais tradicional destacam-se as massas como o mussaká, que é uma espécie de lasanha com berinjela e o pasticcio, com macarrão, carne e molho bechamel.
Prove todos os queijos que puder. Muitos são famosos em todo o mundo, como o Feta (feito de leite de cabra e ovelha). Na Grécia as ovelhas e as cabras alimentam-se de arbustos que contém ervas extremamente aromáticas e seus sabores são transmitidos para o leite destes animais, fazendo com que o queijo, feito a partir desse leite, detenha um sabor particular. Este queijo é denominado Feta ( por decisão da União Européia, apenas os queijos - desse tipo - produzidos na Grécia podem ter essa denominação ) é produzido há milhares de anos, aparecendo, inclusive, na Odisséia de Ulisses, no episódio em que ele adentra a caverna do Ciclope Polifemo. O queijo tem cor branca que não se deve a agentes branqueadores artificiais ( uma vez que o uso de conservantes não é permitido na sua produção ), baixos níveis de gordura e um gosto excepcional. O processo de maturação compreende duas fases: primeiro o queijo deve ficar quinze dias em recipientes de madeira sob condições de temperatura e umidade controladas e depois, por trinta dias, em refrigeradores com uma temperatura estável. O queijo Feta é um produto grego tradicional e faz parte da alimentação diária servido na salada Horiática, juntamente com tomate, pepino, cebola, azeitonas e orégano; em tortas de queijo feitas com massa folhada; recheando lulas ou filés de peixe, gratinado com camarões ou simplesmente temperado com orégano, servido como mezédes.
O Graviera é outro queijo grego conhecido mundialmente, especialmente os produzidos na ilha de Creta; outros de produção caseira e local, de determinados lugares, tem um paladar diferente e são muito saborosos. Os queijos de Metsovo são especiais, principalmente os defumados, que são servidos derretidos para comer com pão ou em crepes. Nas ilhas é comum se encontrar queijos deliciosos e típicos como o Kaseri e o Kefalotiri.
As sobremesas incluem saborosos doces feitos em geral no próprio restaurante, como as loukoumádes (bolinhos tipo sonhos, fritos, com mel e canela), bougátsa (doce de creme ou queijo com canela e açúcar), halvá, rizogalo (arroz doce), galaktobúriko (torta de leite), baklavás (mil folhas com amêndoas) e kadaífi (também de amêndoas e canela). As frutas obedecem as estações e se você estiver andando pelas ilhas em agosto e setembro, sentirá o tempo todo o cheiro dos figos, doces, maduros, que nascem por todos os lugares. Em agosto e setembro também são saborosas as melancias, abricós, pêssegos e os melões da ilha de Zakinthos. As uvas e cerejas são maravilhosas ... e é uma gentileza comum nos restaurantes oferecerem um prato com frutas variadas como sobremesa.
No café da manhã, o iogurte grego, que é suave e encorpado, pode ser apreciado com frutas e coberto com o maravilhoso mel produzido na Grécia. Tanto o iogurte como o mel grego predominam em toda a Europa. Outras especialidades são as massas folhadas para tortas ou pitas, com diversos recheios: de vários tipos de queijos isolados ou misturados (tiropita), de espinafre (spanakopita), ou doces, como de creme, maçã (milopita) e chocolate com banana. Não deixe de provar os sucos de frutas naturais.
Segundo a História, as vinhas e o vinho apareceram pela primeira vez na Grécia, por volta de 4000 a.C.. Dionísio, filho de Zeus, era o deus da vegetação e do vinho e era adorado com festas e eventos em várias ocasiões. Existem descrições detalhadas de processos de produção de vinho em inscrições que datam de 2500 a.C.. A mais antiga prensa de vinho do mundo foi conservada na ilha de Creta onde foram encontradas gravetos de parreira em túmulos muito antigos. Na Ilíada, Homero também descreve muitas cidades e regiões da Grécia como produtoras de vinho e elogia as suas tradições na produção desta bebida.
Na Grécia Antiga, o vinho era utilizado não só como bebida, mas também como medicamento. Era servido em copos de várias formas e tamanhos, cada um com um nome diferente. Vasos como as ânforas eram utilizados para servir o vinho no Symposium. As Kratiras eram vasos largos, de excelente qualidade, usadas para armazenar o vinho. Uma das mais magníficas e também um dos mais bem conservados, está exposta no Museu Arqueológico de Thessaloniki.
Na Grécia são cultivadas cerca de 250 variedades de uvas em quase todo o continente e ilhas, de norte a sul, de leste a oeste. O vinho grego é de excelente qualidade e recentemente vem ganhando apreciadores tanto no mercado europeu quanto mundial. No norte da Grécia encontram-se as principais áreas de produção de vinho tinto: Naussa, Goumenisa, Amynteo, Siatista e Xalkidiki. Algumas das variedades produzidas na Macedônia são Xynomavro, Mosxomavro, Athiri, Asirtiko e Agioritico, produzido nas vinhas do Monte Athos. Mas também excelentes vinhos tintos são produzidos nas ilha Creta, Paros e Rodes.
Existem vinhos brancos secos muito bons, especialmente os produzidos nas ilhas Kefalonia (Robola), Limnos e Santorini; desta última ilha, alguns vinhos são premiados na Europa e têm um paladar diferenciado por serem produzidos a partir de uvas assirtico, atiri e aidani, cultivadas em solo vulcânico.
Entretanto o vinho mais apreciado pelo povo grego, muito consumido no verão, é o “retsina”, feito com adição de resina de pinheiro ao vinho branco durante a fermentação, muitos deles de fabricação caseira. Quando fresco é suave e parece um vinho branco leve, apesar da maior graduação alcoólica. Tem um paladar único, bastante diferenciado, fornecido pela resina da madeira e são muito refrescantes quando bebidos extraídos por pressão diretamente do barril. Pode ser servido misturado com água gaseificada ficando muito semelhante aos vinhos espumantes.
Mavrodaphne é um vinho tinto doce, produzido principalmente em Patras, de coloração muito escura, bastante consumido na Grécia acompanhando doces.
O vinho Mosxato, de Samos, é um vinho branco doce conhecido em todo o mundo e ótimo como aperitivo.
Em Santorini produz-se também o Vin Santo, semelhante ao italiano, sendo um vinho tinto adocicado que deve ser tomado como aperitivo ou após a refeição, sempre bem gelado.